sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fonte: interconectada.blogspot.com
Duas palavrinhas estão em alta e andam fazendo toda a diferença na comunicação contemporânea: Redes sociais. Afinal, quem é que consegue ficar longe de Facebook, FourSquare ou Twitter? Essa dinâmica de conversas e outras interações em tempo real de forma pública, já são inerentes à nossa rotina. E as empresas já estão tirando proveito deste comportamento do público e buscam cada vez mais estarem presentes no universo virtual.

O sócio da agência E.LIFE, Alessandro Barbosa Lima afirma que essas comunidades não podem ser vistas somente como mídia, mas também são também fonte de conteúdo – “é olhar o mercado em tempo real” -, diz. E esta sabedoria de Alessandro vem da vasta experiência em monitoramento digital, que pode ser considerada uma ferramenta fundamental do marketing na atualidade.

Com milhões de usuários, as diversas redes sociais são extensões de nossas salas de estar e mesas de bar, onde os assuntos são repercutidos de forma objetiva, sem pudores, o usuário fala abertamente (bem ou mal) do que gosta, de suas experiências (com produtos, empresas, situações e pessoas), é o ambiente perfeito para as instituições avaliarem as impressões que clientes/consumidores tem da mesma. É um termômetro mais fiel à verdade nua e crua. Aliás, as empresas precisam marcar seu território e se fazerem presente, mesmo que de forma mais passiva. Pois nesse meio virtual não são as instituições que decidem que temas são “quentes”, mas a massa. O coletivo de usuários tornou-se uma força natural que age como as marés, levantando ou afundando as marcas. Isto fica evidente ao percebermos que algumas vezes uma campanha que custou milhões de reais não engrena, enquanto outra com uma idéia “boba” vira um hit (vide casos de Luiza no Canadá e Pôneis Malditos).

E para poder aproveitar da melhor forma essa fonte riquíssima de informações é que cada vez mais se usam monitoramentos. E monitorar não é simplesmente quantificar e qualificar as impressões do internauta, também chamado de buzz, mas interpretar esses dados. E, antes mesmo de começar a pesquisa, é preciso traçar objetivos. Saber, por exemplo, o que os consumidores pensam de uma marca de cerveja é um dado que pode se aproveitado de diversas maneiras, para o concorrente é uma forma de explorar as fraquezas, para o setor de logística saber se a distribuição é eficiente, para a produção serve como teste de qualidade e para o marketing funciona como pesquisa de mercado. Ou seja, ter a meta traçada influencia diretamente nos resultados e no próprio desenvolvimento da pesquisa.

Utilizar as ferramentas de monitoramento como Scup, LiveBuzz, Socialmetrix entre outras dá a possibilidade de cada vez mais se aproximar ao consumidor, a entender de forma mais rápida o comportamento do público-alvo. Embora essa possibilidade seja bastante sedutora, não é tão simples de alcançar as métricas ideais. Monitorar, em última instância, é um exercício subjetivo e que demanda tempo. É um processo de transformação de dados coletados em informação, e dela em conhecimento. E, é justamente esta característica multifacetada é que torna o monitoramento um aliado tão importante.
 Recentemente o Corinthians, clube de futebol, contratou a agência Social Figures para monitorar assuntos relacionados com a equipe e o objetivo é desenvolver ações junto ao torcedor baseado nos resultados destas pesquisas. O caso do clube paulista é apenas um dos inúmeros exemplos que o mercado tem a nos mostrar. Monitorar virou propriamente uma arma interdisciplinar, que, quando bem planejada, pode revolucionar os projetos de uma marca ou instituição, pois tem como pilares três momentos: medir, analisar e agir, que no fim do processo geram a inteligência de negócio necessária. Com este conhecimento em mãos é possível atuar pontualmente nas falhas e incrementar as características mais fortes.

Via Idigo

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